“Era uma vez”, um casal de coelhinhos que moravam numa toca de uma linda e abundante floresta.
Perto da sua toca, tinham tudo o que precisavam: Ervas, bolbos, àgua, sol e uma paisagem alucinante.
Tinham também uma retrete na rua, que de certa maneira era pública. Mas tinham a sua privacidade, sempre que a situação o exigia.
Tinham um duche na toca, que funcionava quando chovia e no fim da chuva sempre podiam tomar um belo banho de lama.
Até tinham uma piscina ali perto, onde íam aquando da plantação de cenoura, pela época de calor.
Era um pequeno tanque onde algumas vaquitas bebiam a sua àgua, eram amigas de longa data e não incomodavam mais do que, um pivete a erva fermentada e azeda, exalada pela sua bocarra.
Certo dia, passeavam-se por uns trilhos menos habituais, quando se cruzaram com umas coelhotas conhecidas com quem estiveram aos saltos e na galhofa durante umas horas.
Ao retornar a casa, vinham a comentar as suas aventuras do dia, e comenta-se o facto de algumas daquelas coelhotas, andarem às cambalhotas com um tal de “Felis sylvestris” mais conhecido por "Fel", da família dos “Felidae”.
Devia ser uma família de sangue real, ou um coelhão famoso...
Até coelhotas houve, que deixaram os seus 500 filhotes para trás para ficar com o “Fel”.
Foi um tal “cortar no pêlo” (cortar na casaca) chamando de tudo a essas coelhotas vadias, que mais pareciam cabras a saltar muros.
Deram as suas gargalhadas e lá continuaram com a sua vidinha, dia após dia, após dia.......................... até que lá pelas alturas propícias para a plantação do alho, espinafre e alface em que o tempo é mais frio, a fêmea sai sozinha em busca de uma nova toca que lhe protegesse das intempéries, deixando o coelho para trás.
O coelho procurou-a durante dias... e nada. Parecia que tinha evaporado. Temeu que um daqueles bichos altos que fazem “PUM”, a tivesse apanhado. (tiro de caçadeira)
Passaram-se dias...e dias... e noites, até que um dia... avistou-a...
Estava com o “Fel”.
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sábado, 24 de janeiro de 2009
"Era uma X"
Publicada por
Plutão
à(s)
sábado, janeiro 24, 2009
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Esta história está escrita com muito espírito e fair play, e seria muito bonita, não fora acabar menos bem, a vida também é isso mesmo, amores e desamores. Procura dentro de ti as enormes capacidades que desconheces ainda ter, explora-as, para escreveres muitas histórias, e essas sim, com finais felizes. Um beijo grande
ResponderEliminarAna